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domingo, 10 de outubro de 2010

Porque a vida É realmente fácil!

Diziam os meus vizinhos: - A vida é complicada,
Mas eu digo que a vida é fácil
Porque a vida É realmente fácil!

Tem gente que diz que toda hora tem que fazer escolha
Mas quem fala isso, quando tem uma escolha
fica lá empacado, parado, estacado, acuado, hirto, imóvel,
com cara de bocó diante da situação

- E agora irmão?

Não age, não segue, não sonha, não anda

Dai a vida escapa pelas mãos, vai pelo ralo,
sem eira, nem beira e nem escolha feita.

E o cara ainda me diz: " ... - a vida é complicada..."
mas eu repito, a vida é fácil
porque a vida, É realmente fácil.

As escolhas surgem e você caminha.
Não para, não cessa, não detém, não interrompe, não susta.
Todas as escolhas tem 50% de cada lado, de dar certo ou não
é sempre assim...

A vida vai e segue o curso sozinha
você não precisa pilotar
é só sentar na canoa e deixar que siga seu rumo
se aproveitando sempre da correnteza e não nadar contra
do contrario, você só gasta energia e não sai do lugar

a vida simplesmente flui...

por isso que eu digo:
A vida é fácil
Porque a vida, É realmente fácil

A Dor do Quase

Quase viver, não é viver
Quase amar, não é amar
Quase ter feito, não é ter feito

Quase ter abraçado...
Quase ter beijado...
Quase ter chorado...

Quase ter morrido de medo...Quase experimentar...

Quem vive na incerteza do quase não faz,
não sente,
não diz


O quase sim
O quase não

O quase não, não é não,
pois o não é decidio
não quer, não faz, não fere, não sente, não diz

Quem vive na ilusão do quase
ainda vive o que já não tem o que viver

O quase é não saber
é ser morno
e o morno não quero ter

Quero o sim, quer o não
Não quero o quase

Pois este me tortura por não ter vivido,
não ter sentido,

por não ter decidido...

São eles, elas, aqueles e aquelas

Hoje eu perguntei:

O que são os amigos?
Parei e pensei para responder essa pergunta, e ai está o resultado...



Amigo:

É ter um irmão que você mesmo escolhe
É ter aquela pessoa que fala coisas duras, mas que são verdadeiras
São os braços que te seguram quando você quase cai


São aqueles que caem com você, pra mostrar que você nunca esta só
São aqueles que somem durante um ano, e quando reaparecem, parece que nada mudou.
São aqueles que a vida nos tira e nem notamos.
São aqueles que ajudam a construir nossas histórias
São aqueles que nos abraçam pra tentar conter nosso choro.
São aqueles que nos fazem rir em meio a laágrimas.
São aqueles que você liga no meio da noite pedindo 5 minutinhos que se transformam em 2 hora.
São aqueles que te ouvem falar mil vezes o mesmo assunto, mas te ouve pra te fazer feliz.
São aqueles que não dizem nada, mas você sabe que já estão dizendo tudo.
São aqueles que mostram o quanto você é forte
São aqueles que te lembram quem você é quando você mesmo esquece


São aqueles que pode brigar com você, mas depois de 2 minutos já esta rindo do seu lado.
São aqueles que dizem o quanto você é burro, mesmo que isso te machuque, mas diz pra você “acordar”.
São aqueles que somem, mas quando você esta em apuros, ele aparece.
São aqueles que dão bronca quando você ta no caminho errado.

São aqueles que riem junto com você,
que choram com você,
que gritam com você
que querem mudar o mundo junto com você
que tem medo de um dia isso tudo acabar

Amigos são aqueles que você planeja ir até o fim da sua vida junto com eles... mas tem pessoas que vão
pessoas que vem
pessoas que viram
e pessoas que permanecem...





...E quando a vida pede um pouco mais de calma...?


Página de vida de um fim:

"Hoje acordei com mais dores nas costas do que o normal. Dormi mal a noite toda, e o pouco que dormi, tive pesadelos.

Não consigo apagar da minha mente os teus olhos puro e de olhar intenso, que traduziam em silêncio num brilho estrelar, o quão forte era tua paixão por mim. Mas hoje sabia que eu faria com que esse brilho se ofuscasse pelas lágrimas que dele brotariam.

Tomei banho, não sabia o que iria comer ou o que iria vestir, e também não sabia o porque dessa minha decisão. Só sabia que nossos passos não dividiriam mais o mesmo caminho, que nossas mãos não ficariam mais entrelaçadas ao andar pela rua, ou que veriamos nosso filme preferido pela 20ª vez. Sabia que não mais ouviria sua voz de madrugada pelo telefone, que me acordava pra me falar de qualquer coisa engraçada e que eu, mesmo com sono, iria rir e até gargalhar das coisas bobas que ouviria você falar. A única coisa que sabia era que já não mais te teria.


Sai de casa, peguei o ônibus e fiz o viagem ouvindo música no meu walkman.


Cheguei ao local do encontro cedo o bastate para refletir sobre tudo. Pedi um chocolate quente e fiquei degustando gole por gole enquanto olhava todos ao meu redor.


Foi então que me deparei com um casal sentado em uma mesa um pouco a frente. Estavam abraçados e riam de tudo. Trocavam carinhos leves e beijos profundos. Olhando assim pareciam que eram um só, um único.


A imagem me deu nostalgia.


Uma hora depois vejo você se aproximar, conheço seus passos no meio de uma multidão - e percebo o quanto me acostumei com você. - Você está vestindo aquele velho blaser que eu tanto gosto. Em seu rosto está instalado o seu sorriso perfeito.


- Desculpe pela demora.

- Tudo bem, a demora faz parte de você e a espera de mim. Pedi uma fatia de bolo de chocolate pra você e refrigerante.


E você intensifica seu sorriso forçando seus olhos a ficarem estreitos em seu rosto.

- Como foi seu dia? - pergunto eu e você em resposta começa a descarregar milhares de informações sobre seu dia, semana, mês, vida...

e em meus pensamentos martelam as palavras que eu não encontrava coragem para falar ... "

domingo, 15 de agosto de 2010

Quais são as coisas pra te prender?


Página de uma saudade:
"...É estranho como se tudo sempre começasse da mesmo jeito e terminasse com esse fim previsível.

Você às vezes se mostra perto, faz ninho nos meus braços, porto em meu beijo e abrigo no meu corpo.


Mas depois você se esvaira como fumaça de um cigarro que chega ao fim. Não há o que fazer.


Acordo e não sinto você do meu lado. Te sentir longe é como se o ar não entrasse em meus pulmões


Sinto falta do som do seu sorriso, aquele bobo que você sempre deixava escapar.

Sinto falta dos sentimentos desconhecidos que você me fazia sentir.

Quais são as coisas que você gosta? Quais os filmes, as músicas, as palavras, os gostos, os rostos, os toque? Quai são as coisas pra te prender à mim e que não deixem você ir?


Queria poder procurar e achar essas respostas pra todas essas perguntas.

Queria que isso fosse material, que desse pra tocar, ver, sentir. E dai eu teria certeza.


Mas é como se eu olhasse em um buraco sem fim, e não conseguisse enchergar nada.
Volto então a durmir, é assim que consigo te esquecer por uns minutos. E só vou acordar quando você estiver aqui pra me devolver o ar."


imagem da internet modificada

domingo, 8 de agosto de 2010

Despindo às palavras


Imagem da internet modificada


Não quero despir meus pequenos versos,

tornar palavras o que são pensamento

sentimentos.

Tento traduzi-los.
Escrever me faz pensar,
e pensar me faz lembrar...
e as lembranças são boas, viciantes, inebriantes...

Deixo apenas o gosto em minha memória
Vou saboreando cada pedaço de momento,
saciando a fome da alma.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Te Quero


Te quero mesmo sabendo que nossos versos são banais,
Te quero inteiro e pelos meios,
certo e ao avesso.
O tudo
e as sobras...




imagem da internet modificada

quinta-feira, 1 de julho de 2010

A Procura

Julieta era uma garota que parecia que sempre estava procurando alguma coisa. Não sabia o que era, mas sabia que algo tinha simplesmente desaparecido e ela precisava achar. Procurava porque sabia que algo não estava completo e faltava um pedaço, e era esse pedaço de não sei o que eu Julieta procurava.

Mas ela sempre vasculhava e não achava. Olhava de baixo da cama, em cima da geladeira, dentro do guarda roupas e nada encontrava. Era triste ver a garota às vezes a se torturar por não encontrar o que estava a procurar.

Uma vez Julieta desapareceu por três dias, e quando voltou simplesmente disse que não encontrou. E quando alguém lhe perguntava: – O que procurastes por tanto tempo Julieta? Ela respondia: - Não sei, mas sei que quando encontrar eu vou saber o que é.

Um dia a menina procurou tanto, mas tanto que Já não tinha lugar onde procurar, e ainda assim nada encontrou. Já desesperada, decidiu que era preciso fugir, partir para bem longe onde ninguém mais pudesse ir. Resolveu fugir para dentro de si mesma, dentro do seu próprio interior. Foi então que Julieta achou o que tanto procurou.

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Não Sei...


Imagem da internet

Página de uma lembrança:
"Acordei ainda com o gosto do sonho na minha mente.
Não queria ter acordado, queria ter continuado penetrada nas sensações que sentira.
Teu toque era tão suave, mácio e doce. Teu olhar era quente. Teu abraço protetor e teu sentimento era tão completo.
Não sei porque você ainda invade minha mente me fazendo lembrar você que minha memória já havia esquecido..."

Não sei o que se passa nesse coração
Não sei se é choro ou solidão
Não sei se é falta ou excesso
Não sei se são sobras ou restos...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A pétala, o espinho, a Rosa...



Pétalas...
Pólen...
Miolo...
Caule...
Espinhos...
Raíz...
A rosa só é vista separada quando despedaçada.

Todas as partes,
bonitas e feias, que perfunam e que ferem
que atraem os olhos e outra que não se quer ver,
com defeitos, feitos e efeitos...

É assim a Rosa em sua plenitude.

domingo, 20 de junho de 2010

Muros


Pedro tinha cara de mal humorado, era fechado no seu próprio mundo.

Mas na verdade Pedro era um garoto diferente, era frágil e incoerente. Mas ele não permitia que ninguém descobrisse isso dele.

Para todos ele era um homem forte, racional e que não ligava muito para emoções.

O que ninguém sabia era que Pedro só se escondia por detrás das próprias paredes que ele mesmo construirá em torno de si.

Construíra porque tinha medo de mostrar quem era. Medo que o ferissem mais uma vez... Medo de deixar o coração exposto.

Pedro era daquelas pessoas que admirava, se empolgava, que amava, era intenso, quente e fervoroso.


Queria falar tudo aquilo que sentia...
Mas ele se escondia...

sábado, 19 de junho de 2010

"Aspas"

Imagem da internet

Olhei pendurado na parede, o sonho escrito num pedaço de papel.
Dele saiam esperanças, vontades, exitação, medos...

Posso ouvir agora a chuva que cai
era sempre o som fazendo ping... ping... ping... ping...
Me fez lembrar das noites, que ao teu lado, eu ouvia o mesmo barulho de água caindo. Lembrei também de como você se encolhia e se aninhava em meu peito com o ruido de cada trovão.

Adorava durmir ouvindo sua respiração alta, o subir e descer do teu abdomem. E assim por algumas horas eu velava o teu sono, olhava-te... não sei no que exatamente eu pensava, mas eu te amava intensamente nesses momentos...

Teus cabelos espalhados no travesseiro, teus olhos fechados que às vezes se mechiam, tua boca volumosa que as vezes se abria e fechava, teu corpo quente junto ao meu, teu cheiro. Tudo se resumia em você ao meu lado...
E como recompensa você me acordava ardente e doce e um abraço intenso.

Uma manhã porém, não houve o despertar com um beijo e nem um abraço. Abri os olhos por mim mesmo e não te senti ao meu lado.
Você estava sentada na beira da cama fumando um cigarro. Escorreguei meu corpo até ficar ao teu lado, segurei tua cintura.

- Vou embora embora...

Demorei um pouco para compreendar a frase solta, não sei se pelo sono ou pela frieza que as palavras me atingira.

- Já não tenho sonhos aqui - continuou ela

- Mas e aquele pendurado na parede?

- Só ficou na parede, como um quadro ou uma foto emoldurada, não existiu...

- Vou embora... - disse ela outra vez - Vou atrás dos meus sonhos...

E foi a primeira vez que ela me acordou de verdade...