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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Não Sei...


Imagem da internet

Página de uma lembrança:
"Acordei ainda com o gosto do sonho na minha mente.
Não queria ter acordado, queria ter continuado penetrada nas sensações que sentira.
Teu toque era tão suave, mácio e doce. Teu olhar era quente. Teu abraço protetor e teu sentimento era tão completo.
Não sei porque você ainda invade minha mente me fazendo lembrar você que minha memória já havia esquecido..."

Não sei o que se passa nesse coração
Não sei se é choro ou solidão
Não sei se é falta ou excesso
Não sei se são sobras ou restos...

segunda-feira, 28 de junho de 2010

A pétala, o espinho, a Rosa...



Pétalas...
Pólen...
Miolo...
Caule...
Espinhos...
Raíz...
A rosa só é vista separada quando despedaçada.

Todas as partes,
bonitas e feias, que perfunam e que ferem
que atraem os olhos e outra que não se quer ver,
com defeitos, feitos e efeitos...

É assim a Rosa em sua plenitude.

domingo, 20 de junho de 2010

Muros


Pedro tinha cara de mal humorado, era fechado no seu próprio mundo.

Mas na verdade Pedro era um garoto diferente, era frágil e incoerente. Mas ele não permitia que ninguém descobrisse isso dele.

Para todos ele era um homem forte, racional e que não ligava muito para emoções.

O que ninguém sabia era que Pedro só se escondia por detrás das próprias paredes que ele mesmo construirá em torno de si.

Construíra porque tinha medo de mostrar quem era. Medo que o ferissem mais uma vez... Medo de deixar o coração exposto.

Pedro era daquelas pessoas que admirava, se empolgava, que amava, era intenso, quente e fervoroso.


Queria falar tudo aquilo que sentia...
Mas ele se escondia...

sábado, 19 de junho de 2010

"Aspas"

Imagem da internet

Olhei pendurado na parede, o sonho escrito num pedaço de papel.
Dele saiam esperanças, vontades, exitação, medos...

Posso ouvir agora a chuva que cai
era sempre o som fazendo ping... ping... ping... ping...
Me fez lembrar das noites, que ao teu lado, eu ouvia o mesmo barulho de água caindo. Lembrei também de como você se encolhia e se aninhava em meu peito com o ruido de cada trovão.

Adorava durmir ouvindo sua respiração alta, o subir e descer do teu abdomem. E assim por algumas horas eu velava o teu sono, olhava-te... não sei no que exatamente eu pensava, mas eu te amava intensamente nesses momentos...

Teus cabelos espalhados no travesseiro, teus olhos fechados que às vezes se mechiam, tua boca volumosa que as vezes se abria e fechava, teu corpo quente junto ao meu, teu cheiro. Tudo se resumia em você ao meu lado...
E como recompensa você me acordava ardente e doce e um abraço intenso.

Uma manhã porém, não houve o despertar com um beijo e nem um abraço. Abri os olhos por mim mesmo e não te senti ao meu lado.
Você estava sentada na beira da cama fumando um cigarro. Escorreguei meu corpo até ficar ao teu lado, segurei tua cintura.

- Vou embora embora...

Demorei um pouco para compreendar a frase solta, não sei se pelo sono ou pela frieza que as palavras me atingira.

- Já não tenho sonhos aqui - continuou ela

- Mas e aquele pendurado na parede?

- Só ficou na parede, como um quadro ou uma foto emoldurada, não existiu...

- Vou embora... - disse ela outra vez - Vou atrás dos meus sonhos...

E foi a primeira vez que ela me acordou de verdade...